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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Corpo de Bombeiros comemora 4 anos de emancipação administrativa e financeira

Uma grande formatura, com entrega de medalhas a membros da Corporação, marcará, a Solenidade Militar comemorativa do segundo ano de emancipação administrativa e financeira do Corpo de Bombeiros Militar do Estado da Paraíba.

Na oportunidade, o Comandante Geral do Corpo de Bombeiros, fará um breve relato do processo de emancipação e o seu significado para a melhoria das condições de operacionalidade da Corporação e a consequente melhoria de prestação de serviços à sociedade civil. As medalhas outorgadas a membros da corporação são as principais comendas do Corpo de Bombeiros. Pela ordem: Medalha Cruz de Sangue, Medalha General Aristarcho Pessoa, e as demais pelos 30, 20 e 10 Anos de Serviço.

PROCESSO DE EMANCIPAÇÃO
A emancipação administrativa e financeira do Corpo de Bombeiros Militar do Estado da Paraíba aconteceu no dia 06 de novembro de 2007 (uma terça-feira), com a aprovação, por unanimidade, do Projeto de Lei encaminhado à Assembleia Legislativa pelo então governador Cássio Cunha Lima (PSDB). Com isto, a Corporação se desvinculou da Polícia Militar e passou a ser uma unidade autônoma na estrutura administrativa do Estado, com melhores condições de desenvolver um projeto de modernização e de melhor prestação de serviços à comunidade. O processo de emancipação se arrastou por vários anos, sob o argumento de que a Constituição Federal já mencionava a existência de uma independência operacional da Corporação e que, por isso, por isso só faltaria uma separação administrativa. Em 19 Estados ocorreu desvinculação entre o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar. Mas a emancipação ainda encontra resistências em apenas quatro estados onde o Corpo de Bombeiros continua agregado à Polícia Militar. Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo e Bahia. Com a separação as verbas passaram a ser destinadas diretamente à Corporação, através do Fundo Especial do Corpo de Bombeiros (Funesbom), criado na Paraíba pela Lei nº 6.987, de 06 de julho de 2001, aprovada pela Assembleia Legislativa e sancionada pelo então governador José Maranhão (PMDB).

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Bombeiros fazem o trabalho que é da SMAM

Nesta manhã (24/8), na rua Fernando Machado, no centro de Porto Alegre, os Bombeiros atenderam a uma ocorrência que tranquilamente poderia ter sido evitada se a Prefeitura de Porto Alegre, mais precisamente a Secretaria do Meio Ambiente (SMAM), comandada pelo pardalzeiro Fernando Zácchia tivesse agido quando solicitada.
Galho curvou devido as chamas causada pela rede elétrica

Segundo relatos de vários moradores do número 717 da referida rua, há mais de um ano a SMAM foi solicitada para fazer a poda dos galhos que estavam em contato com a rede elétrica.

Como a inoperância desta administração é total, a poda não foi feita. O resultado final foi o corpo de Bombeiros sendo chamado para além de apagar o foco de incêndio na árvore, causado pelo contato com a rede elétrica, fazer a poda e evitar assim novo incêndio.
 


 


Estavam na ocorrência, além dos Bombeiros, a CEEE que fez o desligamento temporário da eletricidade e a EPTC que bloqueou o transito na quadra. Ainda aguarda-se a presença da SMAM, que até agora não compareceu no local.

Há rumores que algum fiscal apareça amanhã para aplicar uma multa no condomínio por poda ilegal.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

O que os leitores do Buracos pensam sobre a questão da separação dos Bombeiros...

Abaixo reproduzo os comentários de leitores com relação ao tema DESVINCULAÇÃO DO CORPO DE BOMBEIROS.

Anônimo disse...

"E os Oficiais amigos dele estão bem colocados na tropa tocando o pavor nos militantes petistas. Que Governo fraco. Não sei de onde que o Wanderlei Soares tirou que o PT esta chutando o traseiro dos opositores dentro da Brigada Militar. Se assim fosse eles não estariam tão felizes com o atual Governo que esta sendo conivente com excessos contra os próprios companheiros".


Bombeiro Desiludido disse...
Tenho a convicção de que este GT não vai dar em nada. O PT é o partido mais mentiroso que conheço. E o Tarso então nem se fala. Prometeu ficar os 4 anos na Prefeitura em 2000 e saiu um ano depois pra concorrer ao Estado.
Cambada de mentirosos.


Anônimo disse...

Se ele é contra a separação dos bombeiros, do qual, é uma tema extremamente pertinente e obvio aos olhos do povo, sinceramente não deveria ter sido indicado nem pra participar do Governo. Ser contra a emancipação é a maior prova de despreparo e falta de compromisso com a população e progresso do serviço público.

Que tivesse ficado no exercito.

Anônimo disse...

Na ditadura se diziam lutadores pela liberdade. Agora comem nas mãos dos Coroneis como passaros domesticados pela fome. Será que realmente combateram a ditadura ????? 
Bem que na caserna os Coroneis dizem que civil é tudo pica-fumo e caga-pau. Na frente deles é diplomacia, mas por trás, os milicos dão rizada na cara da democrácia cagona que temos.



Anônimo disse...

Não vou me identificar, mas sou Policial Militar de Igrejinha, perdi muitas coisas no deslizamento em meu municipio onde ocorre este tipo de ocorrência todos os anos, lembrando na minha cidade não tem Bombeiros, portanto segue meu desabafo.Uma verdadeira vergonha! No dia 17 ocorreu a primeira reunião para explicar a dinâmica de trabalho do GT(Separação Bombeiros). A imprensa nem fomentou o assunto, mas o pior, foi a mídia interna do Governo apenas entrevistar um lado (o contrário a separação), no caso a ABAMF, que disse que a separação dos Bombeiros iriam onerar o Estado. Será que a pessoa que falou isto entende da atividade de bombeiro, será que não sabe que está previsto na constituição federal a independencia dos bombeiros. Fico triste por ser uma pessoa que sempre acreditou na democracia, ver o Partido dos Trabalhadores direcionar o futuro dos bombeiros para os interesses pessoais dos poderosos (coronéis da Brigada Militar). Em quanto isto peço para o povo torcer para não ocorrer incêndios, acidentes com vítimas nas ferragens, enchentes e demais ocorrências.
Hoje algumas pessoas tiram sarro da minha cara, dizendo. Teu partido te enrrolou ao dizer que ia separar os bombeiros.
Bem feito para mim que sou do PT (Partido dos Troxas).



Anônimo disse...
Verdade. Recordo como se fosse hoje um Oficial do PT gritando para um Deputado do PMDB que dizia que eles iriam emancipar os bombeiros "-BALELA, BALELA, VOCÊS FORAM GOVERNO COM MAIORIA NA AL E NÃO SEPARARAM." Somente o PT poderá dar esse passo para o progresso da corporação.
Infelizmente, acho que até mesmo este Oficial esta abismado com a má vontade do partido em atender a reivindicação dos Bombeiros Gaúchos.



Anônimo disse...
Anônimo, em 19 de agosto de 2011 21:17, em sua postagem citou a ABAMF... Pelo amor de Deus!!! Essa é uma que não da nem pra gastar saliva, tinta da caneta e/ou o dedo no teclado... sem comentários!!! Só ainda não perdeu a legitimidade no CNPJ.Quanto à premente (urgente) necessidade de desvinculação e de qualificação dos serviços prestados pelo CORPO DE BOMBEIROS no RS, digo que o único empecilho é a política (leia-se conveniência) dos gestores públicos e do comando da corporação, o qual percebe a separação como uma redução no status de seu comando e na "sensação" de perda de poder. Para justificar isso, muitas vezes recorrem a fatores históricos, dizendo que sempre foi assim, o que não é verdade, já que os Bombeiros, que eram independentes, foram encampados pela BM, na capital, em 1935, e no interior do Estado, somente a partir de 1949. Lembrando que os Bombeiros da capital já existiam desde de 1895, e em Pelotas, por exemplo, desde de 1901.Portanto não me venham com milongas, Senhores... chega de descaso com o serviço público de emergência: separar para fortalecer!!! Fortalecer a Policia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar do RS, distinguindo-lhes, dando-lhes respeito e dignidade... identidade!!!
ESTA SEPARAÇÃO NÃO É UMA QUESTÃO DE VONTADES: É UMA QUESTÃO DE NECESSIDADE E DE LÓGICA.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Da série separação dos Bombeiros do RS

Bombeiros, até quando viveremos desprotegidos

A Copa de 2014 está se aproximando, e o que vemos de concreto na infra-estrutura em Porto Alegre? Nada, pois nossas autoridades só estão preocupadas com os estádios e hotéis. Mas, e se acontecer um sinistro? 

Nossos heróis do fogo estão morrendo a míngua. Além da histórica falta de recursos humanos, há defasagem em tecnologia, equipamentos e veículos. A capital conta apenas com dois caminhões Magirus, sendo que, um está há muito tempo estragado. E essas duas escadas só chegam ao 12° andar. Faz tempo que ultrapassamos esta altura. 

Para os mais velhos, que se lembram do incêndio, em abril de 1976, das Lojas Renner, imaginem um evento parecido com aquele."Não há como combater com eficiência, seria uma tragédia” palavras estas do comandante de uma unidade de Bombeiros da cidade. 

Enquanto em outros estados brasileiros há investimentos pesados na área de prevenção a incêndios, aqui, os bombeiros são deixados de lado. A média de repasse anual de orçamento da Brigada Militar ao Corpo de Bombeiro gira em torno de um milhão de reais. Enquanto isso, Santa Catarina, repassa 7% do orçamento, perto de R$ 40 milhões. 

Durante a Operação Golfinho, as unidades Assunção e Silva Só estão fechadas por falta de gente, pois foram redirecionados para o litoral. E pior, a zona sul continua fechada a mais de ano.

No mundo, os Bombeiros são autônomos, vinculados aos Municípios, Estados ou a nível Federal. 

No Brasil, em quatro estados brasileiros os Bombeiros ainda são vinculados à PM (RS, PR, SP e BA), sendo que Bahia e Paraná já estão com processo de desvinculação em suas Assembléias Legislativas. 

Portanto, essas atividades não possuem afinidades que justifiquem sua vinculação, obviamente sempre poderá haver apoio de ambas em determinadas circunstâncias. 

A Constituição Federal prevê a missão institucional dos Bombeiros, deixando clara a sua não subordinação as PM’s. Deixa claro ainda, que são duas instituições que prestam serviços diferentes e de forma autônoma. 

Uma instituição com identidade e autonomia possibilita ter maior sucesso na busca de recursos, nacionais e internacionais, evita a intermediação e o direcionamento destes, para outras atividades. Tem a garantia de verbas para manutenção e investimentos (orçamento próprio). 

Atualmente existem aproximadamente 2400 servidores que desempenham a atividade de bombeiro, sendo que a recomendação da ONU é de 01 bombeiro para cada 1000 habitantes. 

O RS possui uma população de 10.576.758 hab segundo o censo 2010 do IBGE, ou seja, seriam necessários 10.577 servidores no CB. 

Dos 496 municípios gaúchos, em apenas 93 existe uma unidade de Bombeiros. 

Segundo a Associação de Bombeiros do RS (ABERGS), com a metade do ideal poderia ser realizado um serviço de excelência, caso existisse a autonomia no RS. 

Para efetuar um grande evento em qualquer lugar do mundo um dos pré-requisitos é a estruturação dos Bombeiros para atuar caso seja necessário. A Copa de 2014 vem aí. Ou o Rio Grande evolui neste tema como os 23 Estados e o Distrito Federal, ou vamos ficar com um Corpo de Bombeiros cada vez mais defasado.

O governador Tarso Genro criou um Grupo de Trabalho para avaliar e propor alternativas aos Bombeiros. Isso é pouco, já que durante a campanha eleitoral através do site www.ideiasparaorscrescer.com.br  a tese mais votada foi justamente a separação do Corpo de Bombeiros. Vários integrantes da cúpula do partido se comprometeram com a separação. Depois da posse tudo mudou.

Como membro do Conselho Municipal de Justiça e Segurança de Porto Alegre, espero que este tema seja amplamente discutido com a sociedade gaúcha.

Para tanto, o governo pode propor audiências públicas nas cidades, através dos COREDES, através das Câmaras de Vereadores. Basta vontade política de dialogar e não se submeter às vontades de uma minoria (oficiais), que querem perpetuar suas vantagens e poder.

O Rio Grande ganhará com a separação.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

PT indica Estilac Xavier para o Tribunal de Contas

A bancada do PT na Assembleia Legislativa confirmou nesta terça-feira (16) o nome do atual secretário-geral de governo, Estilac Xavier, como indicado à vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS). O anúncio foi feito pelo líder do partido Daniel Bordignon. “Foi unanimidade”, garantiu o deputado. As maiores bancadas da Casa – PMDB, PDT e PP – ainda precisam chancelar a indicação.


A ida de Estilac para o TCE abre espaço para uma movimentação no tabuleiro do governo. A líder do governo na Assembleia, deputada Miriam Marroni, é uma das cotadas para assumir o cargo. Circulam também os nomes do ex-vereador Gerson Almeida e do deputado federal Henrique Fontana. Caso o governador Tarso Genro confirme Miriam Marroni, o suplente Aldacir Oliboni deixaria a Câmara de Porto Alegre e entraria na Assembleia.
Após a indicação de Estilac, Miriam Marroni contou que foi procurada pelo governador na última semana e admitiu que outros nomes também estão sendo cotados. “Eu me sentirei honrada se for confirmado o meu nome. Como uma boa soldada não digo não para nenhuma especulação”, afirmou. “Como a secretaria de governo coordena as atividades junto ao secretariado, é uma relação parecida com o que eu realizo na Assembleia, de unificar pautas do governo com a bancada”, argumentou.
A escolha por Estilac Xavier estava sendo costurada há três semanas. O desejo de Tarso em ver o nome de seu secretário de governo como conselheiro do TCE foi costurado pelo líder do partido, Daniel Bordignon e o presidente do PT, deputado Raul Pont. “Tinham outros nomes que não avançaram e então hoje (terça) tivemos a primeira troca de ideias entre a bancada do PT. Estilac é o nome do PT, mas ainda não sabemos se será indicado para o cargo”, disse o deputado.
O nome do PT segue para aprovação dos demais partidos com maiores bancadas na casa: PMDB, PDT e PP. Caso seja aprovado, Estilac deve ser sabatinado pela Comissão de Finanças.
Para Bordignon, o acordo político entre as maiores bancadas não fere a posição histórica do PT. “Nossa posição por quadros técnicos que respeitem os critérios da Constituição estão sendo preservados. O Estilac é um advogado e engenheiro civil com experiência de executivo e legislativo. Entendemos que o critério das bancadas é o melhor porque quem elege as bancadas é o povo”, justificou.
Matéria do SUL21
NOTA DO BLOG: Com a indicação de Estilac para o TCE-RS, com certeza os Bombeiros respiram um pouco mais aliviados, pois será um a menos dando contra a separação dos Bombeiros dentro do Piratini.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Decreto institui GT para debater propostas para o Corpo de Bombeiros

O Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul receberá aconselhamento e auxílio para a reorganização e modernização. Para isso, foi criado um Grupo de Trabalho, instituído pelo Decreto 48.229/2011, publicado nesta quarta-feira (10), no Diário Oficial. O GT terá 90 dias para elaborar um relatório, que será submetido com as proposições, para apreciação do governador. 

A criação deste grupo foi o principal encaminhamento da primeira edição do Governador Responde, do Gabinete Digital, ferramenta onde a pergunta mais votada de cada mês demanda a resposta do Chefe do Executivo. Na ocasião, no mês de junho, o governador determinou a criação do GT com vistas a promover um amplo debate e apontar propostas que garantam a modernização e a valorização profissional da categoria. O Grupo de Trabalho terá os seguintes integrantes: Casa Civil, Casa Militar, Secretaria da Segurança Pública, Comando da Brigada Militar, Secretaria da Fazenda, Secretaria do Planejamento, Secretaria da Administração e Gabinete do Governador. Associações de Praças, Oficiais, e de Bombeiros serão convidadas a participar do GT, assim como outras representações da sociedade civil.

Texto: Marcelo Nepomuceno
Edição: Redação Secom (51) 3210.4305

Nota do Blog: Espero sinceramente que este GT não seja apenas um faz de conta, pois de enrolação estamos ( o povo) cansados a anos. mas pela nota do governo, nem estão pensando na hipótese de separar. Falam em modernização, aconselhamento, reorganização.


A pergunta que fiz no Gabinete Digital foi muito clara. Falei sobre separar os Bombeiros da Polícia. Não é este o encaminhamento que o governo está dando pelo visto.

PT-POA divulga nova Resolução Política

Em reunião da Executiva Municipal de Porto Alegre, na noite desta última segunda-feira (08/08), o Partido dos Trabalhadores de Porto Alegre aprovou a Resolução que segue:

A vitória do PT em Porto Alegre passa por um amplo debate com a militância partidária e com a população na construção de um programa de governo democrático e popular, buscando a constituição de uma política de alianças no campo popular e com os movimentos sociais. Este é um convite às organizações sociais para tratar de alternativas ao desenvolvimento da cidade, que privilegiem as dimensões social e ambiental, além de encontrar caminhos para enfrentar o colapso da mobilidade (vias estruturais e transporte coletivo), recuperar a qualidade dos serviços públicos e das políticas de saúde, educação, segurança, cultura e infraestrutura urbana
(Carta a Porto Alegre)

O PT continuará divulgando e debatendo a sua “Carta a Porto Alegre” com as organizações e entidades da sociedade com o objetivo de expor nossa posição frente ao abandono da cidade, causado pelas forças políticas que governam a cidade e também para construir as diretrizes do nosso programa de governo para as eleições 2012.

O Partido continuará realizando atividades partidárias debatendo a Carta a Porto Alegre, as nossas candidaturas à Câmara Municipal e ao Paço municipal, bem como as diretrizes do programa de governo democrático e popular e a construção das bases da nossa política de alianças no campo popular e com os movimentos sociais:

- reuniões no mês de agosto nas 10 zonais:
- reuniões nos núcleos de base e setoriais;
- plenárias abertas por regiões da cidade com militantes e com a sociedade;
- buscará a construção de uma forte nominata de candidatos (as) à Câmara Municipal;
- até o dia 5 de novembro o (a) filiado (a) que queira ser pré-candidato a prefeito (a) deve encaminhar seu pedido de inscrição a Comissão Executiva Municipal do Partido;
- Buscar a unidade partidária, através de um processo de debate e diálogo internos, para construir a nossa candidatura à prefeitura de Porto Alegre de maneira consensual, evitando a realização de prévias;
- A decisão sobre candidaturas e alianças para as eleições 2012 será tomada pelas instâncias democráticas do PT de Porto Alegre;
- o PT, por seu acúmulo programático, experiência  e capacidade de gestão pública, por sua trajetória inovadora, exitosa e revolucionária na administração municipal, pela sua  representação política e social em Porto Alegre, sendo ainda o Partido que governa a Nação e o Estado, propõe nome para constituir uma ampla aliança democrática e popular para construir a vitória nas eleições 2012 e voltar ao Paço Municipal;
- neste sentido, o Partido dará continuidade ao diálogo com todos os partidos que dão sustentação ao Governo Tarso Genro.

Porto Alegre, 8 de agosto de 2011

Comissão Executiva Municipal do PT de Porto Alegre

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

José Otávio Germano chefiava esquema no Detran, diz Procuradoria


Foto: Agência Câmara
O deputado federal José Otávio Germano (PP-RS) é apontado pela Procuradoria-Geral da República como o comandante do esquema de corrupção que teria desviado R$ 44 milhões do Detran e cuja descoberta, pela Polícia Federal, desencadeou uma turbulência política contra o governo de Yeda Crusius a partir de 2007. Germano é denunciado por formação de quadrilha, peculato e dispensa de licitação sem amparo legal e, segundo a PGR, sua atuação foi de “fundamental importância para o sucesso da empreitada criminosa”.

A informação foi revelada pelo jornal Zero Hora deste domingo. De acordo com a reportagem, a denúncia da PGR mostra que as fraudes no Departamento Estadual de Trânsito começaram em 2003, quando o deputado assumiu a Secretaria de Segurança no governo de Germano Rigotto. A maior parte das provas, no entanto, foi reunida a partir de 2007, quando Yeda Crusius já era governadora.


Segundo os autos do processo, aos quais o jornal teve acesso, relatórios da Receita Federal mostram que o deputado movimentou cerca de R$ 2,6 milhões em suas contas bancárias entre 2005 e 2007. Para os procuradores, os depoimentos colhidos ao longo do inquérito mostra que o deputado determinou que o Detran contratasse, sem licitação, a Fatec, vinculada à Universidade Federal de Santa Maria, que subcontratou as chamadas empresas sistemistas.
O inquérito está sob análise do ministro do Supremo, Ricardo Lewandowski, que deve decidir se recomenda a abertura de ação penal contra o parlamentar.
Ao jornal Zero Hora, o advogado de Germano, José Antônio Paganella Boschi, disse que a denúncia ainda não foi admitida pelo STF. “O Ministério Público tenta criar um grande esquema criminoso envolvendo José Otávio, como se ele fosse o grande responsável. Quando autorizou o contrato com a Fatec, o Estado teve ganho financeiro. Mais tarde, a transferência à outra fundação ocorreu quando ele não estava mais na secretaria”, afirmou o advogado.

Espionagem em governos tucanos aponta relações obscuras com polícia e mídia

As revelações sobre episódios de espionagem política patrocinados por governos tucanos em São Paulo e no Rio Grande do Sul lançam um pouco de luz em uma zona sombria da relação entre poder político, aparato policial e mídia que não fica devendo nada ao escândalo Murdoch.

Em setembro de 2010, o governo Yeda Crusius (PSDB) foi alvo de novas denúncias envolvendo o uso do aparato de segurança do Estado para espionar jornalistas, adversários políticos e outras autoridades. As denúncias surgiram a partir da prisão do sargento César Rodrigues de Carvalho, da Brigada Militar, que estava lotado na Casa Militar do governo tucano, onde trabalha como segurança da então governadora, entre outras funções. O Sargento foi preso acusado de extorquir proprietários de máquinas caça-níqueis e de obstaculizar as investigações sobre o caso. Amílcar Macedo, promotor que conduziu o caso, revelou mais tarde que o sargento também tinha a atribuição de executar serviços especiais de espionagem.

A lista de espionados era longa, incluindo políticos, filhos de políticos, jornalistas (entre os quais estou incluído), delegados, oficiais de polícia e das forças armadas, uma desembargadora, entre outros. Segundo as investigações da promotoria, o sargento fazia, pelo menos, dois tipos de investigações: uma para levantar dados sobre a vida do investigado e outra para saber se a pessoa estava sendo investigada por alguma instituição.

Agora, em agosto de 2011, a revista Isto É publicou reportagem afirmando que os governos tucanos em São Paulo desenvolveram uma prática similar a essa atribuída ao governo Yeda Crusius. Intitulada“Central tucana de dossiês”, a matéria de Pedro Marcondes de Moura afirma que “mais de 50 mil documentos encontrados no Arquivo Público de São Paulo mostram como a polícia civil se infiltrou e investigou partidos políticos, movimentos sociais e sindicatos em pleno governo de Mário Covas”. A reportagem afirma:

“Agentes infiltrados em movimentos sociais, centenas de dossiês sobre partidos políticos, relatórios minuciosos com os discursos de oradores em eventos políticos e sindicais. Tudo executado por policiais, a mando de seus chefes. Estas atividades, típicas da truculenta ditadura militar brasileira, ocorreram no Estado de São Paulo em plena democracia, há pouco mais de dez anos. Cerca de 50 mil documentos, até então secretos e que agora estão disponíveis no Arquivo Público do Estado, mostram como os quatro governadores paulistas, eleitos pelas urnas entre 1983 e 1999, serviram-se de “espiões” pagos com o dinheiro dos contribuintes para monitorar opositores. Amparados e estimulados por seus superiores, funcionários do Departamento de Comunicação Social (DCS) da Polícia Civil realizavam a espionagem estatal”.

Entre os alvos dessas operações na administração do PSDB, diz ainda a matéria, aparecem principalmente lideranças do PT e a Central Única dos Trabalhadores (CUT). “Há dezenas de dossiês com informações sobre as duas entidades e seus principais expoentes. Já as investigações a respeito dos tucanos e seus aliados foram suspensas a partir de 1995, quando Covas assumiu o governo de São Paulo”.

Há algumas semelhanças gritantes entre as denúncias que surgem agora envolvendo governos do PSDB em São Paulo e aquelas feitas ao governo de Yeda Crusius no Rio Grande do Sul. Os dois casos envolvem o uso do aparato de segurança do Estado para espionar adversários políticos, contando com o silêncio e, possivelmente, a cumplicidade de setores da mídia. O desenrolar das investigações e dos processos em curso no Rio Grande do Sul talvez possam inspirar algum procedimento semelhante em São Paulo.

Acusado de espionagem era informante da RBS
Em maio deste ano, o juiz Fernando Alberto Corrêa Henning, da 3ª Vara Criminal de Canoas, recebeu a denúncia oferecida pelo Ministério Público contra o sargento da Brigada Militar, o ex-chefe de gabinete de Yeda Crusius, Ricardo Luís Lied, e Frederico Bretschneider Filho (tenente-coronel da reserva e ex-assessor de gabinete da ex-governadora) por acesso ilegal ao Sistema de Consultas Integradas da Secretaria de Segurança Pública (SSP).

A acusação feita pelo Ministério Público e aceita pela Justiça atualizou denúncias feitas pelo ex-ouvidor da Secretaria de Segurança do Rio Grande do Sul, Adão Paiani, que deixou o governo Yeda fazendo justamente essa acusação: uma estrutura de espionagem política ilegal havia sido montada no Palácio Piratini. Ao longo das investigações, essa estrutura apresentou ramificações midiáticas um tanto obscuras, envolvendo a RBS, o maior grupo de comunicação da região sul do país.

O sargento César Rodrigues de Carvalho era informante de jornalistas do Grupo RBS. O fato foi admitido pela própria empresa em uma nota publicada no dia 10 de setembro de 2010 no jornal Zero Hora. “O nome do sargento até agora não havia sido mencionado nas reportagens dos veículos da RBS em respeito ao princípio constitucional de proteção do sigilo de fonte”, disse a nota. Ainda segundo a RBS,“as informações se referiam a passagens por presídios, situação de criminosos foragidos e o tipo de crime em que estavam envolvidos, incluindo, em alguns casos, fotos”
.
No mesmo período, um email foi enviado a vários jornalistas do Estado afirmando que o sargento “prestava serviços a jornalistas no acesso a dados”, em especial para a RBS. Segundo o jornalista Vitor Vieira, do site Vide Versus, jornalistas do grupo teriam recebido dez senhas de acesso ao Sistema de Consultas Integradas. Esse sistema, cabe lembrar, é de uso exclusivo das forças de segurança do Estado, não se destinando a servir como fonte privilegiada para jornalistas. Protegidas pelo sigilo que cerca o processo, há muitas informações sobre esse caso que ainda não vieram a público. Os veículos da RBS, como era de se esperar, não tocaram mais no tema da relação entre seus jornalistas e o sargento acusado de espionagem política e outros crimes.

As revelações sobre episódios de espionagem política patrocinados por governos tucanos em São Paulo e no Rio Grande do Sul lançam um pouco de luz em uma zona sombria da relação entre poder político, aparato policial e mídia que não fica devendo nada ao escândalo Murdoch.

(*) Artigo publicado também na Carta Maior.

Feito Ctrl+C / Ctrl+V de RS URGENTE

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Da série "Separação dos Bombeiros da Brigada Militar"

Clique na imagem para ampliar e veja as vantagens da separação.

Da série "Separação dos Bombeiros da Brigada Militar"

Em 1995, o então deputado estadual pelo PT, Marcos Rolim, protocolou um Projeto de Emenda Constitucional (PEC), que Emancipava o Corpo de Bombeiros da Brigada Militar. Além de Rolim, mais 18 deputados foram signatários da proposta. São eles:
  • Edemar Vargas
  • Eliseu Santos
  • Bernardo de Souza
  • Flavio Koutzii
  • Iradir Pietroski
  • Jussara Cony
  • Manoel Maria
  • Luciana Genro
  • Sérgio Zambiasi
  • Beto Albuquerque
  • Caio Repiso Riela
  • Divo do Canto
  • José Gomes
  • Luiz Carlos Casagrande
  • Maria Augusta Feldman
  • Pepe Vargas
  • Sérgio Moraes
  • Valdir Fraga
Sabe-se que por muita pressão do oficialato da Brigada Militar, esta PEC foi arquivada.