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domingo, 29 de maio de 2011

Hoje tem Pig Parade!

Hoje após finalizarmos as discussões finais do #BlogProgRs nos deslocaremos para o Parque da Redenção onde realizaremos nossa intervnçãod e rua o – PIG PARADE!

sexta-feira, 27 de maio de 2011

quarta-feira, 25 de maio de 2011

DEBATE SOBRE MOBILIDADE URBANA

OS DESAFIOS DA MOBILIDADE URBANA EM PORTO ALEGRE

DEBATEDORES:
Humberto Kasper (Trensurb)
Fernando Lindner (ATM)
José Antônio Verdi (designer e estudioso do Plano Cicloviário de Porto Alegre)
Francisco Geovani de Souza (Conselho Popular da Lomba do Pinheiro).

O Colóquio vai ser realizado no dia 26 de maio, às 18h30min horas, na AFOCEFE (Rua dos Andradas, nº 1234, 21º andar).

terça-feira, 24 de maio de 2011

Corrimento de Fortunati completa 18 dias. Ele não quer chamar o doutor!

Que a cidade de Porto Alegre está cada vez pior todo mundo vê e comenta. É o lixo espalhado pelas ruas. Ônibus lotados e atrasados, ruas esburacadas, trânsito caótico a qualquer hora. Um total desinteresse da administração municipal em resolver os problemas.

Achei que quando José Fortunati assumisse o Paço Municipal iria dar outro ritmo a prefeitura. Ledo engano, pois da lentidão de Fogaça, passamos a paralisia de Fortunati.

Um prefeito que não cuida nem do entorno onde mora, não cuidará do resto da cidade.

Passem pela praça da Matriz e vejam com seus próprios olhos o estado de abandono.

Agora o que é pior. Nosso prefeito mora na rua Jerônimo Coelho, na diagonal da Praça da Matriz.

Ao se deslocar para a Prefeitura, ele contorna o Trubunal de Justiça e ingressa na rua Riachuelo, após descendo a Caldas Júnior e finalmente chegando ao Paço pela Siqueira Campos.

O fato, que ao passar pela rua Riachuelo, ele se depara há pelo menos 18 (DEZOITO) dias com um vazamento de água potável do DMAE e não manda consertar.

Por favor prefeito, pare de desperdiçar a água.

Fotos tiradas dia 23/5/2011 às 7:10am


no mesmo endereço, hidrante estragado e faltando água

também na Riachuelo, luminária acesa durante o dia
e encoberta pelos galhos da árvore

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Adeli convida para debate sobre mobilidade urbana


O vereador Adeli Sell (PT) está organizando uma série de encontros sobre temas que afetam o cotidiano do conjunto da população porto-alegrense. O primeiro debate, sobre Educação Infantil, foi realizado em abril. Para este mês de maio, será organizado um Colóquio sobre os desafios da mobilidade urbana em Porto Alegre.

"É consenso entre todos que o trânsito em Porto Alegre beira o caos: congestionamentos, com excesso de automóveis, ônibus lotados, cenas de desrespeito ao ciclista e ao pedestre", afirma o vereador. "O metrô ainda está longe de se tornar realidade para o usuário. Este é o cenário da mobilidade na nossa Capital", completa Adeli.

Como diminuir a quantidade de carros nas ruas se a compra é facilitada com incentivo do próprio governo? Como substituir o uso do automóvel pelo transporte coletivo, se nossos ônibus e lotações não oferecem a frequência, rapidez e conforto desejados pela população?, questiona-se o vereador Adeli Sell.

"Para resolver este imbróglio, o governo precisa orquestrar com maestria o uso dos espaços urbanos para a mobilidade de seus moradores em toda a cidade. Do pedestre ao motorista, do ciclista ao usuário de ônibus, todos têm pressa e o direito à mobilidade segura e com qualidade", avalia o vereador.

Para debater este tema, Adeli convida todos os interessados para discutir a questão no Colóquio Os Desafios da Mobilidade Urbana em Porto Alegre que terá como debatedores: Fernando Lindner (ATM), Humberto Kasper (Trensurb), José Antônio Verdi (designer e estudioso do Plano Cicloviário de Porto Alegre) e Francisco Geovani de Souza (Conselho Popular da Lomba do Pinheiro). O Colóquio vai ser realizado no dia 26 de maio, às 18h30min horas, na AFOCEFE (Rua dos Andradas, nº 1234, 21º andar).

Tatiana Feldens (reg. prof. 13654)
Gabinete do vereador Adeli Sell

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Executiva Municipal do PT decide continuar fazendo oposição ao governo municipal

A Executiva Municipal do PT reafirma a decisão tomada pelo Diretório Municipal de que continua fazendo oposição ao governo municipal. Nosso partido nunca se pautou por cargos ou espaços em governos e informa que já está aberto o debate das eleições de 2012 no partido.



Abaixo, íntegra da Resolução aprovada em março deste ano.




RESOLUÇÃO DA COMISSÃO EXECUTIVA MUNICIPAL DO PT-POA



A Comissão Executiva Municipal do Partido dos Trabalhadores de Porto Alegre (CEM-PT-POA) reafirma seu protagonismo na organização partidária local, bem como sua ação política, na defesa e sustentação ao papel oposicionista de sua bancada na Câmara Municipal, aos movimentos sociais, na defesa e sustentação dos avanços que significam os governos Dilma e Tarso para o povo brasileiro e gaúcho.



A CEM DO PT-POA abrirá o debate no Diretório Municipal e nas instâncias de base, estabelecendo um calendário de reuniões nas 10 zonais, núcleos e setoriais, cuja pauta será a conjuntura política atual e as eleições de 2012, buscando a construção de um programa.



Finalmente, reitera que, respeitando as instâncias superiores (o DR e o DN) a decisão sobre as candidaturas e alianças será democrática e soberanamente tomada pelo Partido na capital, segundo nosso Estatuto.



POA, 28 de Março de 2011



COMISSÃO EXECUTIVA MUNICIPAL - PT-POA

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Ex-ministra Márcia Lopes fará palestra em Porto Alegre


A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome do governo Lula Márcia Lopes será uma das palestrantes no evento comemorativo ao Dia do Assistente Social. O 5º Encontro Gaúcho de Assistentes Sociais, promovido pelo Conselho Regional de Serviço Social, será realizado nos dias 13 e 14 de maio no auditório DanteBarone da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul e terá como tema os 18 anos do Código de Ética da profissão: “Compromisso de classe por uma sociedade emancipada”. Além da ex-ministra também estão confirmadas as presenças da vereadora Sofia Cavedon, presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre, e da professora Dra. Beatriz Aguinski, diretora da Faculdade de Serviço Social da PUCRS.

Nova direção
Está incluída na programação do evento a solenidade de posse da nova diretoria do Conselho, eleita para o triênio 2011-14. Estarão à frente da nova gestão a professora de Serviço Social da UFRGS Dra. Miriam Guterres Dias (presidente) e a assistente social do Ministério Público do RS Dra. SilviaTejadas (vice-presidente).
O Rio Grande do Sul possui cerca de seis mil profissionais do Serviço Social registrados que atuam nas mais diversas áreas como assistência social, saúde, previdência social, educação, habitação,sociojurídica, movimentos sociais, entre outras. O Dia do Assistente Social é comemorado nacionalmente em 15 de maio e, este ano, além de celebrar os 18 anos do Código de Ética e da Lei de Regulamentação Profissional, o tema das comemorações ressalta um dos compromissos da categoria: a opção por um projeto profissional vinculado ao processo de construção de uma nova ordem social, sem dominação, exploração de classe, etnia e gênero.

Programação

5º Encontro Gaúcho de Assistentes Sociais 


18 anos do CÓDIGO DE ÉTICA: compromisso de classe por uma sociedade emancipada


Local: Auditório Dante Barone da Assembleia Legislativa do RS


Inscrições: gratuitas, no dia e local do evento



Patrocínio: Caixa e Governo Federal

Dia 13 de maio
ABERTURA: 14h-15h: CRESS/RS, ENESSO, ABEPSS
15h-18h: O Projeto Ético Político e a atuação do Serviço Social na Educação 
Palestrantes: Ver. Sofia Cavedon- Presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre; A.S. Dra. Sarita Amaro; A.S. Luciane da Silva – Coordenadora Estadual do GT-Educação.
19h-22h: 18 anos do Código de Ética 
Palestrantes: Prof. Dra. Beatriz Paiva – Coordenadora do Curso de Serviço Social da UFSC; Prof. Dra. Beatriz Aguinski – Diretora da Faculdade de Serviço Social da PUCRS.


Dia 14 de maio
9h: SOLENIDADE DE POSSE DA NOVA DIRETORIA
10h: O Projeto Ético Político e a atuação do Serviço Social na Seguridade Social
Palestrantes: Dra. Márcia Lopes – Ministra do MDS do Governo Lula; Prof. Dra. Berenice Rojas Couto – PUCRS

Realização:               Patrocínio:






Foto: Congresso Brasileiro de Assistente Sociais/2010

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Adeli prefeito de Porto Alegre, eu também apoio

Publico a carta de uma porto-alegrense, não filiada ao PT que apoia abertamente a candidatura de vereador Adeli Sell à Prefeitura de Porto Alegre. Me somo neste manifesto.

terça-feira, 10 de maio de 2011

EM 77 DIAS, ‘SAÚDE NÃO TEM PREÇO’ AMPLIA EM 300% OS BENEFICIADOS NO FARMÁCIA POPULAR

Em abril, 3,7 milhões de pacientes estavam cadastrados no programa Aqui Tem Farmácia Popular contra 1,2 milhão em janeiro, mês anterior à gratuidade.

Os primeiros 77 dias da ação ‘Saúde Não Tem Preço’, que oferece medicamentos gratuitos para hipertensão e diabetes, foram um sucesso. Em abril, 3.779.625 pacientes estavam cadastrados no Aqui Tem Farmácia Popular contra 1.248.466 em janeiro, mês anterior ao início da gratuidade. Isso representa um crescimento de 300% no número de bene ciados pelo programa do Ministério da Saúde.

As autorizações para retirada gratuita de medicamentos para hipertensão e diabetes também tiveram aumento expressivo: 132,47% e 90,08%, respectivamente. A quantidade de autorizações – para venda e oferta grátis – de todos os 25 itens do Aqui Tem Farmácia Popular também cresceu: nos primeiros 77 dias de gratuidade, houve aumento de 103,81%.

"Os números demonstram que a população, incentivada pelo ‘Saúde Não Tem Preço’, aderiu plenamente ao Aqui Tem Farmácia Popular", relata o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Do início da gratuidade até o dia 1º de maio, o número de retirada de todos os 25 itens do Aqui Tem Farmácia Popular chegou a um total de 7,3 milhões contra 3,5 milhões no período anterior. Comparação com 77 dias de pré-gratuidade (a partir de 29 de novembro) x 77 dias de gratuidade (de 14 de fevereiro até 1º de maio de 2011).

AVANÇOS
O Programa Aqui Tem Farmácia Popular é desenvolvido pelo Governo Federal em parceria com as farmácias e drogarias, que se credenciam espontaneamente ao rmarem convênio com o Ministério da Saúde. Atualmente, esse programa está presente em mais de 2,5 mil municípios. A população tem acesso a 24 tipos de medicamentos para hipertensão, diabetes e mais cinco doenças (asma, rinite, mal de Parkinson, osteoporose e glaucoma), além de fraldas geriátricas. Cerca de 1,3 milhão de brasileiros são beneficiados por mês pelo Aqui Tem Farmácia Popular.

APERFEIÇOAMENTO NA SEGURANÇA DO PROGRAMA AQUI TEM FARMÁCIA POPULAR

O Ministério da Saúde está instituindo novas medidas de segurança para aperfeiçoar o sistema de vendas do Programa Aqui Tem Farmácia Popular.

Entre as medidas:
• Blindagem eletrônica das transações, que impedirá tentativas de fraude e violação à privacidade do usuário nos serviços oferecidos pela internet;
• Obrigatoriedade de informações mais completas no cupom vinculado, uma espécie de nota fiscal eletrônica;
• Continuará o registro no cupom do nome completo, CPF, assinatura e endereço do beneficiário; a razão social, CNPJ e o nome do responsável pela empresa; número de autorização do DATASUS e o número de inscrição do médico no Conselho Regional de Medicina;
• Desde o início de fevereiro, o Programa já opera efetuando o cruzamento de informações com a base de dados do Sistema de Óbito do Ministério da Previdência (SISOBI). Esse procedimento permite identifi car indivíduos registrados como falecidos no SISOBI, evitando que as compras sejam feitas com o registro dessas pessoas.

Porto Alegre no Meeting Internacional de Golf

Em época de preparativos para a Copa do Mundo de Futebol de 2014, o prefeito José Fortunati, em sua gestão visionária, prepara a cidade para receber o Meeting Internacional de Golf Urbano 2012.
Nossa cidade já possui uma equipe bem treinada para o torneio.
Veja no vídeo abaixo:

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Municipários lançam alerta contra projeto de reestruturação do DMAE – Marco Weissheimer



O Conselho de Representantes do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre junto ao DMAE (Departamento Municipal de Água e Esgoto) divulgou nota fazendo um alerta contra o projeto de reestruturação do departamento. A nota afirma:
“A direção do DMAE protagonizou, na semana passada, mais uma ação de intimidação contra os servidores. Todos os detentores de FGs do departamento foram convocados a participar de uma reunião com os diretores Luciano Hoffling Dutra e Eduardo Boesel. Nesta conversa foram intimados a ter uma ação mais contundente com relação à proposta de reestruturação produzida pela direção do DMAE e que tramita na Câmara de Vereadores.

Os diretores citados, de acordo com o relato dos colegas que participaram da reunião, pareciam ansiosos e indignados pelo fato de que o centro do governo não tem recebido a comissão constituída pela direção para tratar do assunto, enquanto o SIMPA tem apresentado ao governo a sua contrariedade ao projeto de reestruturação. Até propuseram, como instrumento de pressão, uma manifestação em frente à Prefeitura a favor da reestruturação. Todos teriam o ponto liberado.
A situação, além de hilária, é uma verdadeira aberração. Integrantes de um governo mobilizando e tensionando servidores para exercerem uma ação de pressão contra o governo do qual eles mesmos participam.
O que pode explicar essa insistência da direção do DMAE pela aprovação da reestruturação? Que tipos de interesses estão por detrás dessas atitudes e desesperos?
Por conta deste fato estamos mais uma vez reafirmando a nossa contrariedade ao Plano de Reestruturação que, na prática, representa o acúmulo de atividades e concentração de responsabilidades nas mãos de poucos, o que acarretará em prejuízo, tanto ao DMAE, como para o funcionalismo e, principalmente, para os usuários.


A implantação deste projeto significa a desestruturação do DMAE enquanto uma autarquia pública e de caráter universal. O Departamento deixaria de ser um órgão executor para ser um órgão prestador de serviços, abrindo espaço para terceirização desenfreada, como aconteceu recentemente com o DMLU. Além disso, o projeto não conta com a contribuição dos funcionários e de seus representantes na sua elaboração. No nosso entendimento, qualquer alteração da estrutura do DMAE deverá ser precedida pela construção de um plano de carreira organizado a partir de uma comissão paritária (com o mesmo número de integrantes representando a categoria e o governo municipal).
Mas apesar da intenção da direção do DMAE em aprovar a qualquer custo o Projeto de Reestruturação, afirmamos que estamos vigilantes e que não hesitaremos em fazer a defesa dos interesses reais da nossa categoria, no momento e lugar que isso se faça necessário”.
Extraído do RS Urgente

Grandes Debates


Na próxima segunda-feira, teremos duas importantes atividades na Assembleia Legislativa dentro do programa Destinos e Ações para o Rio Grande.
 
Às 9h30, haverá o debate sobre a Reforma Política.
 
Às 19h, o evento será sobre a Intolerância: Violência e Desagregação Social, com a participação do sociólogo português Boaventura de Sousa Santos.



quarta-feira, 4 de maio de 2011

“Bandido bom não é Bandido morto...”

Estene Barbosa Teixeira*

A ausência do respeito aos Direitos Humanos e o modelo perverso de se criminalizar a pobreza tem se perpetuado dentro da sociedade e da estrutura policial brasileira por diversas razões: a herança dos últimos vinte anos do modelo educacional, a falência da política de distribuição de renda, e o modelo policial de visão analógica em um mundo digital.

A tolerância de alguns segmentos da própria sociedade que apóia este tipo de prática policial ajuda a propagar a idéia equivocada de que “Direitos Humanos é para proteger bandido”, afinal de contas, quantas pessoas não acham que o “cidadão infrator” deve ser torturado, apanhar, quando roubou sua televisão, ou outros bens materiais, ou até morto pela polícia nos casos violentos?

Infelizmente é esse o verdadeiro sentimento de “Justiça”, na cabeça de muitos cidadãos brasileiros que perderam seus filhos vítimas da criminalidade, que assistem impotentes a burocracia institucionalizada de um processo levar quatorze anos para ser julgado.

O cidadão acredita por certo que esta atitude seja uma solução para “sublimar” seu sofrimento a dor da perda do ente querido e a emanação da ação efetiva do ideal de justiça buscado erroneamente pelo indivíduo.

Analisando o problema do ponto de vista sócio-cultural observamos que a violência policial tem raízes culturais muito antigas, desde o regime colonial em gênese até o presente momento e este paradigma têm uma relação diretamente proporcional à ineficiência do Estado que não qualificava os profissionais de segurança pública.

É difícil admitir, mas existe uma demanda dentro da própria sociedade em prol da prática da violência policial. É esta violência, que serve à sociedade dentro de diversos aspectos e circunstâncias, especialmente no tocante à solução dos crimes contra o patrimônio. Por este motivo, há uma dificuldade do Estado no âmbito da segurança pública, em mudar radicalmente esta visão equivocada da real missão do que é “Policia”.

Se falarmos na visão semióti ca de Jean-Claude-Monet, pois a polícia continua sendo uma forma de “controle da violência legítima do Estado”, como bem nos ensina Michel Foucault, referindo-se ao meta-modelo “panóptico” em seu livro “Vigiar e Punir” referindo-se que conseqüentemente haveria uma evolução do uso legítimo da força por parte dos organismos policiais.

A questão da democracia é então, um ponto de extrema importância nesse debate. Isso porque a violência policial, inevitavelmente, gera as mais graves violações aos direitos humanos e à cidadania, que são elementos inerentes ao regime democrático, pois a vida gregária gera inevitavelmente deveres e obrigações.

Hoje, a mesma sociedade que pensa na violência policial como “algo aceitável” no exercício da função, para a resolução de alguns crimes, sofre também seus “efeitos colaterais”. Com o aumento das soluções violentas adotadas por alguns policiais do passado, os bandidos respondem com mais violência ainda. Basta ver o que ocorre, atualmente, no Rio de Janeiro e São Paulo com os sucessivos ataques à polícia e demais organismos de Segurança Pública do Estado.

A desvalorização da vida humana, implícita nessas idéias, contribuiu, sem dúvida, para esse espiral de violência, atingindo polícia e população. A indiferença da sociedade em relação à criminalidade acabou por tornar os bandidos indiferentes mesmo a sua própria vida.

A impunidade de policiais violentos e corruptos somaram-se aos mesmos fatores que fazem os infratores: a cultura do machismo, o “ethos” da guerra, a valorização da força física do indivíduo, a letalidade e alcance as armas de fogo, o domínio do dinheiro para o alcance de um status social. Toda essa violência volta como um forte eco para a sociedade, pois a família do policial assassinado: filhos, esposa, pais, irmãos estão inseridos na sociedade, a partir deste episódio esta família terá como bandeira, o jargão errôneo “bandido bom é bandido morto”.

Não pensemos que a violência policial é solitária. Desamparada, “ela é filha da sociedade” que inconscientemente a defende, apóia e incentiva, tornando o policial torturador ou espancador num “pseudocondenará no banco dos réus.

Na mídia nacional, a exemplo disto, reproduz-se o estado a que chegamos. No Rio de Janeiro é de praxe as autoridades públicas confirmarem de forma “natural” que o morto “era um traficante” e não um “cidadão qualquer”, que comandava o tráfico do morro “x” ou “y” como se o fato de ser “um cidadão infrator” isentasse naturalmente o crime.

“Menos um!” - repetem aliviados taxistas, frentistas, donas de casa, empresários, funcionários públicos, diante do cadáver. Não importa como o infrator foi morto, importa que ele era um bandido e que isso já basta para justificar a sua morte, não entendendo a sociedade que “bandido bom, não é bandido morto”, se a sociedade acreditar nisto será uma negação à Democracia e ao Estado de Direito que com tanta luta conseguimos.

* Capitão da Polícia Militar do Acre, tutor da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp),especialista em Gestão Estratégica em Segurança Pública.

Governador assina Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência contra as Mulheres

Governador Tarso Genro assina Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência contra a Mulher

Com a presença da ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes, o governador Tarso Genro assinou nesta terça-feira (03), no Território da Paz, no bairro Guajuviras, em Canoas, o Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência Contras as Mulheres. Acompanhado do prefeito de Canoas, Jairo Jorge, da secretária de Políticas para as Mulheres, Márcia Santana, e de autoridades e representantes de outras instituições, o Chefe do Executivo considerou a adesão ao projeto como ‘uma quitação da dívida do Estado com as mulheres gaúchas'. 

Durante seu discurso, Tarso lembrou que está comprometido com a causa das mulheres e lembrou de quatro policiais militares efetivadas em abril ao posto de tenente-coronel na Brigada Militar. "É um fato histórico. Pela primeira vez quatro mulheres foram promovidas a este cargo. Me orgulho muito disso", afirmou. O governador também elogiou as medidas adotadas em Canoas para reduzir os índices de criminalidade na cidade. 

A ministra da Secretaria de Política para as Mulheres, Iriny Lopes, comemorou a adesão do Estado ao projeto federal, em vigor desde 2007, mas não poupou críticas à antecessora de Tarso. "É inexplicável que o RS não tenha assinado o pacto em anos anteriores. Os menores Estados do País já haviam assinado, Estados com muito menos recursos financeiros", comparou, explicando que o Estado registra altos índices de violência. 

Segundo a ministra, ao integrar o projeto do Governo Federal, o Governo do Estado poderá atuar em sintonia com prefeituras, Ministério Público e Judiciário. "Teremos que analisar o plano que o Governo vai nos apresentar, mas certamente será ampliado em relação aos recursos anteriores", frisou. 

O prefeito Jairo Jorge disse que a assinatura significa políticas efetivas para enfrentar a violência contra as mulheres. Lembrou do trabalho realizado pelo ‘Mulheres da Paz', no bairro Guajuviras, e destacou que as ocorrências de homicídios na região, este ano, registraram queda de 80%. "Este é um espaço de atuação onde as mulheres vão à comunidade, onde trabalham com as vítimas de violência. Isso ajuda a reduzir o número de homicídios", avaliou. 

Jairo Jorge destacou as ações de sua gestão e a parceria com o Ministério das Mulheres, que possibilitou formar cem agentes públicos e implantar políticas efetivas para enfrentar a violência. "Muitas vezes é uma violência que fica no silêncio dos lares. Muitas vezes o medo e a opressão impedem que as mulheres busquem os seus direitos." 

Enfrentamento à Violência contra as Mulheres 
O conceito central da política é a integração dos serviços nas áreas de saúde, segurança, educação, assistência social, cultura e justiça, de forma a permitir às mulheres romperem com o ciclo da violência e terem autonomia econômica, financeira e social dirimindo a pobreza extrema. A ideia é envolver toda a sociedade na busca de soluções para eliminar a violência contra as mulheres e investir em ações preventivas e educativas que modifiquem comportamentos e padrões culturais machistas. 

O pacto consolida a Política Nacional de Enfrentamento à Violência contras as mulheres e tem como pontos principais: aprofundar a implementação da Lei Maria da Penha, fortalecer o combate à exploração sexual de meninas e adolescentes e ao tráfico de mulheres; promover os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres e os direitos humanos das mulheres em situação de prisão; promover a autonomia econômica e financeira das mulheres, considerando as dimensões étnico-raciais, regionais e de deficiência. 

Texto: Felipe Bornes Samuel
Foto: Caco Argemi
Edição: Palácio Piratini (51) 3210.4305

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Presidente da ALERGS recebe Bombeiros

No dia 28/4, o presidente da Assembléia Legislativa, deputado Adão Villaverde recebeu dirigentes da Associação de Bombeiros do RS.
Veja destaque do informativo 375 de 29/4/2011 abaixo.

domingo, 1 de maio de 2011

Colaboradores versus trabalhadores: o que está em jogo?

Reproduzo abaixo o texto da CUT, achei muito oportuno reproduzir.

Um nova linguagem circula no cenário do trabalho. É a palavra colaborador.

Atualmente, existe um esforço em substituir o trabalhador por colaborador. Com essa mudança, o que está em jogo, na realidade, é a negação da luta de classes.

Ao transformar o trabalhador em colaborador” está se inaugurando uma nova artimanha na exploração do trabalho. Ou seja, esta denominação vai atingir diretamente a subjetividade do trabalhador vendendo a ilusão de que ele, trabalhador, passa a fazer parte da empresa ao ascender socialmente pelo auxílio que presta ao colaborar.

E, ao ir perdendo o seu vínculo de classe, ao negar sua identidade, vai enfraquecendo seu coletivo e, conseqüentemente, vai deixando de assumir o seu papel na história, renunciando a garantia de seus direitos.

A CUT não vai permitir que isso aconteça. Trabalhador, não deixe que isso ocorra no seu local de trabalho.

Comunique o seu sindicato.