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quarta-feira, 15 de setembro de 2010

RBS tinha dez senhas do governo Yeda para espionar desafetos

Depois de admitir, por meio de nota publicada no tabloide venalZero Hora, que o araponga lotado na Casa Militar do PalácioPiratini era informante do Grupo RBS (afiliado da Globo no RS e em SC), o império mafiomidiático gaúcho está às voltas com mais uma sarna: pelo menos dez senhas de acesso ao Sistema de Consultas Integradas da Secretaria de Segurança foram distribuídas pelo governo Yeda Crusius (PSDB) aos repórteres do conglomerado da Famiglia Sirotsky. A informação foi veiculada pelo Twitter do jornalista Vitor Vieira, profissional que passa longe de ser considerado um “petista”.
Com a revelação, a sociedade passa a conhecer melhor as outras fontes “jornalísticas” da corporação. Como se sabe, os veículos daRBS também costumam basear seus “furos de reportagem” em materiais apócrifos e anônimos encontrados nos latões de lixodos estacionamentos de Porto Alegre.
Até o momento, a laboriosa colunista-abelha de ZH e o operoso comentarista-vendedor-de-salames da RBS não se manifestaram sobre a violação, pela empresa, de seu próprio Código de Ética.
Aguardam-se, para breve, as posições da ARI (Associação Rio-grandense de Impresa), da ANJ (Associação Nacional de Jornais), da ABI (Associação Brasileira de Imprensa) e do Sindicato dos Jornalistas. 


Nota do blog: Será que a liberdade de imprensa abrange a liberdade de espionar as pessoas com o aval e senha do governo?

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