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sábado, 25 de setembro de 2010

Um comício para entrar na história


Foto: Roberto Stuckert Filho

Nesta sexta-feira (24/9), estive presente no comício da Dilma, Tarso, Paim e Abgail. Mais de 35 mil pessoas lotaram o largo Glênio Peres, em Porto Alegre. Faz tempo que não via a militância tomar conta de todos os espaços disponíveis. Simplesmente não tinha como caminhar com tamanha aglomeração popular.

O canto do Hino doRio Grande foi outra coisa que me emocionou muito.

Dilma lembrou de suas raízes gaúchas, da filha Paula e do neto Gabriel, nascido em Porto Alegre no início do mês. Disse que os eleitores do estado podem ir confiantes às urnas no dia 3 para dar continuidade ao processo de mudança que começou com Lula, o presidente que mais beneficiou o desenvolvimento do Rio Grande do Sul. Também será importante devolver ao PT a administração do Estado.
“Foi um presidente metalúrgico que mostrou que tinha capacidade de recuperar esse estado", disse. "Nesse momento vocês têm um homem que pode colocar esse estado novamente na linha do crescimento econômico, da geração de empregos e do avanço social. O Tarso é o responsável por um dos projetos mais generosos do nosso país, o Prouni.”
Petrobrás x Petrobrax
Dilma falou que hoje é um dia histórico para o Brasil, porque a empresa que os tucanos chamavam de “dinossauro” (a Petrobras) se tornou a segunda maior empresa petrolífera do mundo, após captar R$ 120 bilhões no mercado de ações.
Ela comparou o modo como eles faziam para capitalizar a empresa, vendendo a participação do governo por migalhas.
“Eles venderam as ações da Petrobras e conseguiram US$ 7 bilhões. Hoje o presidente Lula participou de um ato em que a Petrobras conseguiu US$ 70 bilhões. Vendemos algum pedacinho da Petrobras para conseguir os US$ 70 bilhões? Não. Pelo contrário, aquilo que eles venderam da Petrobras nós compramos de volta para o Brasil e para o povo brasileiro”, afirmou.
A candidata disse que, quando o PT assumiu a presidência, Lula fez mais pelo povo, justamente o contrário do PSDB, que deixou o país quebrado, sem empregos e sem esperança. "Nós quando pudemos mais, porque estávamos no governo, fizemos mais. Por isso, tiramos 28 milhões da miséria, elevamos 36 milhões para a classe média, por isso geramos mais de 14 milhões de postos de trabalho", disse. "Eles [os demo-tucanos] fizeram menos quando governaram o país.”
Falou ainda das promessas eleitoreiras dos adversários da direita. “Entregaram esse país para o FMI decidir se tinha ou não aumento de salário mínimo. E o FMI disse: não tem. E eles acataram. Agora eles vêm dizer perto da eleição que vão dar aumento de salário mínimo. Nós não somos bobos, nós sabemos que quem fala é diferente de quem faz.”
Projeto nacional
Em seu último comício em Porto Alegre como presidente, Lula disse que se os eleitores quiserem a unidade do país em torno do projeto de desenvolvimento iniciado por ele, devem eleger Dilma para presidente. Pois ela é a única capaz de construir essa unidade e dar felicidade aos brasileiros. “Quem pode construir a unidade nesse país é essa mulher, sem ódio. Se vocês elegerem a Dilma, o destino desse país será de décadas e mais décadas de crescimento e felicidade para o povo”.


Fotos: Ichiro Guerra.

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