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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Brigada Militar de Yeda e a continuidade da perseguição política

A página dez (na realidade 12) de ZH de hoje (30/9) fala sobre a denúncia que o candidato ao Piratini, Major Aroldo Medina (PRP), fez no debate de 29/9 na RBS, onde se comprometeu a apresentar provas de que uma empresa "fantasma" tinha ganho a licitação para obras dentro da BM. O caso, ao que parece, não passa de factóide daquele postulante ao cargo de governador.

Em coletiva à imprensa, a BM apresentou uma lista de 17 obras que a empresa tem contratada com o Estado. A maioria delas em escolas.

O fato que me leva a escrever estas linhas é a continuidade da perseguição política que há dentro da corporação. Como informa o próprio comandante-geral, coronel João Carlos Trindade, Medina será remanejado para uma unidade "nem tão próxima que pareça inércia, nem tão distante que seja interpretada como vingança".

Para quem se lembra do caso aqui publicado do soldado Brum, que teve todas suas vantagens suspensas e ainda foi transferido do Departamento de Administração da BM para o 9º BPM. Seus vencimentos foram reduzidos pela metade. Por que? Pelo simples fato dele ter aparecido num programa político falando única e exclusivamente do Pronasci e do Bolsa Formação.

Se isso não é perseguição política e vingança do comando da BM, que está a serviço da governadora Yeda, então começo a concordar que no Brasil não houve uma ditadura. Talvez no máximo uma ditabranda, como foi referido em alguns folhetins do PIG.

Segundo uma fonte dentro da BM, já foi dada o ordempelo comando da instituição a reprimir TODOS os "vermelinhos" (militantes do PT) no domingo da eleição. O simples fato de portar uma bandeira do PT será motivo de abordagem policial.

Não é a primeira vez que isso acontece, pois em 2006, este blogueiro teve sua bandeira arrancada das mãos por um brigadiano, e isso que eu nem tinha colinhas comigo.

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